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segunda-feira, 3 de novembro de 2025

O espetáculo da morte




Olhando por um ponto de vista, a Ucrânia está aqui. A faixa de Gaza está aqui também. 120 pessoas mortas no espetáculo do governador bolsonarista. Este boneco do Trump, que faz o que faz evoluir as eleições. É assim que faz também o Milei na Argentina. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (01.11.2025)

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terça-feira, 28 de outubro de 2025

Peabiru or not Peabiru



Este é um caminho do sol. A ponte de ligação entre o Atlântico e o Pacífico que foi construída pelos indígenas catarinenses. Taí um bom nome para o estado. Santa Catarina é um nome muito grande. Peabiru é um nome maravilhoso, e tanto, que pode acabar com o reacionarismo. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (25.10.2025).

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sábado, 25 de outubro de 2025

Indiologia militante do Athanázio


O escritor catarinense Enéas Athanázio escreveu um livro sobre os indígenas que vivem em Santa Catarina. Eu fiquei louco com esse cara e quero que todo mundo conheça esse escritor tão importante. Ele morreu em Camboriú, essa cidade tão bolsonarista. E ele tinha uma ideia genial: chamar a cidade de Piabeiru. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, da Rádio Campeche. (18.10.2025)

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sexta-feira, 17 de outubro de 2025

O imperialismo é implacável

 


Das Diretas Já até Bolsonaro tanta coisa rolou, e não rolou nada. na estrutura social. A novidade agora vem de fora, com um hitlerzinho sentado na Casa Branca. Ele agora quer acabar com os Brics e não é fácil enfrentar o imperialismo. Porque o imperialismo é implacável.  Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (10.10.2025)

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quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Fascismo gestual, Luta de classes


Áudio/vídeo de Gilberto Felisberto Vasconcellos. Adorno já previra os efeitos alienantes da indústria videofonográfica. A interconexão entre o pop e a política reforçada pela mais valia ideológica.

Imagens: reprodução da TV Pública/Argentina.

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

São Paulo não faz a cabeça de Nova York

Andre Gunder Frank


Texto Publicado na Revista Caros Amigos
Ano XII, número 137, agosto de 2008
Página 12: “Gilberto Felisberto Vasconcellos alerta sobre a importância de Andre Gunder Frank”

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Escreveu o título obra-prima da sociologia sobre América Latina, Ásia e África: O Desenvolvimento do Subdesenvolvimento.

Seu nome: Andre Gunder Frank, alemão, Berlim, 1929, estudou nos EUA, mas não embarcou na dos “Chicago Boys”, o departamento canalha de economia do doutor Milton Friedman, o amiguinho de Pinochet, assim como o professor Rostow mandou jogar bombas nas cabeças dos vietcongs.

Lênin tinha razão: é uma raça pouco confiável a dos professores.

Gunder Frank chegou por aqui revolucionário, passou por Paul Baran e Paul Sweezy, os dois estudiosos marxistas do capital monopolista. Ele se empolgou pela revolução cubana de 1959, dando um puta adianto para nos ajudar a entender o que é o subdesenvolvimento e a necessidade de sair desse inferno causado e mantido pelos países desenvolvidos.

Por aqui Gunder Frank não é conhecido pelas novas gerações de sociólogos. Os velhos sociólogos e economistas - à FHC, Serra e Weffort - colocaram-no na geladeira para que o petucanismo alcançasse o poder e fosse a ideologia dominante das multinacionais.

Depois de 1964, a direita nas ciências sociais, cacifada pelo turismo acadêmico, teve por incumbência mostrar que a felicidade do povo brasileiro é multinacional ou não é felicidade.

O sem medo de ser feliz do PT é um estribilho multinacional, a fábrica que paga melhor seus operários, segundo o companheiro Lula.

Gunder Frank em 40 livros, andando pelo mundo todo, do Ocidente ao Oriente, concluiu: Subdesenvolvimento ou Socialismo.

Sem revolução socialista na América Latina, o desenvolvimento jamais será alcançado.

O imperialismo capitalista produz o subdesenvolvimento crescente. Alguém aí acredita que esse troço vai botar empada na azeitona de alguém que não seja magnata?

O subdesenvolvimento somente desenvolve o desenvolvido em escala nacional e mundial. Por isso o poder nacional é paulistocêntrico.

O capitalismo é único e um só.

Da conversa de Gunder Frank (que deu aula na Universidade de Brasília convidado por Darcy Ribeiro) com Leonel Brizola, em 1963, nasce o conceito brizolista sobre “as perdas internacionais” da nossa economia.

Nós (Ásia, África, América do Sul) é que financiamos o vidão rico da Oropa e EUA.

Brizola ficou louco no artigo do Frank porque este deu fundamento científico à Carta Testamento de Vargas em 1954.

Viva, hermano Frank!

Exportamos capital. Sim, é verdade, tem que cortar as pernas desse modelo econômico perverso, diria o velho Briza.

É preciso estudar a vida e obra de Gunder Frank.

Casou com Marta no Chile. Pinochet os exilou.

A América Latina está em falta com o sociólogo Andre Gunder Frank. Reconhecimento póstumo. Ele já morreu, em 2005. Câncer. Quando vivia, foi escondido para que os malandros das ciências sociais chegassem ao poder.

Gunder Frank acreditava que existia objetividade e verdade no discurso das ciências sociais, mas denunciou que nos EUA e Oropa todas as Ciências Sociais eram um projetão camelot a fim de engabelar os universitários da América Latina.

O imperialismo está tão dentro de casa que ninguém o vê.

Até agora nenhum país subdesenvolvido conseguiu superar os efeitos do imperialismo, isto é, o subdesenvolvimento progressivo.

É impossível exportar o progresso, assim como não podemos mandar a gente brasileira para outro país. Nem para limpar privada.

Em 1961 Gunder Frank chutou o pau da barraca das Ciências Sociais nos Estados Unidos. Cagou potes para o passaporte norte-americano. Seu pai, romancista alemão, exilado pelo Hitler, era amigo de Thomas Mann e Greta Garbo.

Até hoje eu não entendi: por que Gunder Frank e Glauber Rocha não se encontraram em algum país da América Latina?

Será que Gunder Frank viu o filme Terra em Transe, de 1967?


domingo, 12 de outubro de 2025

Ainda o Enéas



Vou atazanar o ouvido de Floripa para que se ligue no escritor Eneás Athanázio, que fez uma conexão entre o sul e o resto do país. Com ele se dá o fim do ocaso do isolamento de Santa Catarina, pois ele constrói a ponte entre vários outros escritores e realidades nacionais. Esse escritor catarinense é melhor do que a "beat generation". Ele era um grande fã de Monteiro Lobato. Este é o comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe da Rádio Comunitária Caampeche . (04.10.2025)


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sábado, 4 de outubro de 2025

Eneas Athanasio, escritor catarinense


Santa Catarina tem um grande escritor, uma pena regional e antenada com o Brasil. É Eneas Athanazio. Grande, mas completamente desconhecido para mim, até que vi um comentário sobre ele no Câmara Cascudo. Ele é o Eros em luta contra o Tanatos da direita. Precisa ser lido. Este é o comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos para o Programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (27.09.2025)

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domingo, 28 de setembro de 2025

Capitalismo não é liberdade



Por que o jovem ficou despolitizado depois da abertura política e sequestrou-se a noção de classe social? O fato é que há uma falsa questão entre autoritarismo e democracia. O ponto fundamental é dependência e isso foi jogado fora. Também é uma bobagem ligar democracia com capitalismo como se o objetivo do capitalismo fosse a liberdade. Não é. Este é o tema do comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (20.09.2025)

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sexta-feira, 19 de setembro de 2025

A extrema direita psicótica



As coincidências da história. Existe o acaso e a necessidade. Vejam, Bolsonaro julgado e ao mesmo tempo Milei decai na Argentina. Será o epitáfio da extrema direita psicótica? Há uma trama psicológica e política nestes casos. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no programa Campo de Peixe, da rádio comunitária Campeche. (13.09.2025)

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sábado, 6 de setembro de 2025

O que trava a Pátria Grande


Que sei eu o que é o paraíso. É um vento. Povo me pergunta porque estou invocado com a Argentina? Porque acredito que ela, junto com o Brasil, poderia mudar o mundo, ou o nosso mundo... Basta a gente ler os principais teóricos destes dois países. E se os dois países estiverem na mesma vibração de direita isso também interfere na vida da gente. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (06.09.2025)

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A trampa do Trump


O tarifaço do Trump aumenta o antimperialismo no mundo. Essa era uma palavra que tinha até desaparecido e agora volta a ser pronunciada. O povo sabe que o Trump quer que o mundo se dane e isso faz com que cresça o rechaço contra os Estados Unidos. Vai rolar um baile funk kamikasi antimperialista. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (30.08.2025)

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A luta de classes passa pelo som



Se  eu não fosse  professor não quisesse dirigir uma campanha eleitoral. Já mostrei que a forma de propaganda é política e é de direita, o que acaba devorando a mensagem de esquerda. Um exemplo foi a campanha do Brizola em 1989. Um desastre, com o som baseado na sonoridade da Xuxa. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (23.08.2025).

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sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Ecologia anticapitalista



A Editora Insular, de Florianópolis , lançou o livro de Gilberto Felisberto Vasconcellos, “Sol Oswald”, tratando do Oswald de Andrade marxista, aquele que colocou o sol no centro da luta de classes. O trabalho, que levou 40 anos sendo lapidado, aponta para uma ecologia anticapitalista, proposta por Oswald, que foi capaz de ver os trópicos com olhos descolonizados. O livro do Giba é fundamental para pensar esses tempos nos quais o combustível fóssil é cada vez mais a expressão da morte e da destruição. O sol, a biomassa, a energia produzida pelos trópicos, tudo junto e misturado, constituindo um caminho socialista para o desenvolvimento. Gilberto fala sobre o livro. 

Imagens e edição: Guilherme Gravina

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

O triunfo do valor de troca na política


Eu olho pra Argentina e vejo a perversidade. É a culminância do neoliberalismo. O Milei é o Adolfo Hitler portenho. O que levou essa criatura a ser eleita? Essa é a questão... A seguir tudo como está teremos a vitória da direita no Brasil. O cabaré político segue a todo vapor... Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (09.08.2025)

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terça-feira, 12 de agosto de 2025

É verdade porque é absurdo

 


Hoje vou falar sobre a Grécia e a tese de Marx sobre Epicuro e Demócrito, os filósofos da natureza. Mudança e necessidade. A materialidade da vida. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (02.08.2025) 

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A ameaça é o Donaldo


Das diretas até Bolsonaro nada mudou. Tanta coisa rolou e não rolou nada. A novidade agora é o hitlerzinho na presidência dos Estados Unidos, o Donaldo. Lula vai ter de segurar a peteca porque não é fácil enfrentar o império. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche (29.07.2025).

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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

O petróleo é contra o sol e contra a minhoca



O capiroto pop, Trump, quer ver o Pepe Escobar com a cabeça cortada. Porque ele é um jornalista que fala bem dos BRICs. E, no Rio de Janeiro, Pepe praticamente defendeu a biomassa, ao dizer que é preciso sair fora da órbita do petróleo. Ou seja, é o solcialismo. O sol na luta de classes. Não quero ir para o tombo antes de ver a morte do capitalismo. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (19.07.2025)

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quinta-feira, 24 de julho de 2025

Alienação acústica


Falar, ouvir, ouvir e falar. Sem isso não há política. Por isso venho elaborando uma teoria sobre o modo de produção acústico, coisa que venho exercitando aqui no programa. Vivemos imersos em alienação acústica, determinados pelo ouvido. Um tema que será muito estudado no futuro. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe da Rádio Comunitária Campeche. (12.07.2025)

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Homologação cultural


Hoje é dia de trazer elementos do cinema. Glauber e Pasolini, dois gênios do século XX. Vou falar do conceito de homologação cultural criado por Pasolini, que trata da imitação que o pobre faz do rico. Vou expor a metalinguagem que une os dois cineastas. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe na Rádio Comunitária Campeche. (05.07.2025)

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sábado, 28 de junho de 2025

Jesus morreu descrente


O ano de 1945 foi um ano insano. Ano da bomba atômica. Uma bomba desnecessária, porque o Japão já estava de joelhos. Foi um espetáculo, uma demonstração de força dos EUA. Foi a morte da história, coisa que deixou Jesus descrente. Thompson já dizia que o fim do capital seria pior que o começo. É o que se vê com os sionistas e com o Trump querendo, de novo, usar a bomba. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (28.06.2025)

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Querem apagar Tatá Tancredo


Não é o céu que determina a terra. Mas existem forças espirituais determinantes na política brasileira. No Rio de Janeiro, por exemplo, os evangélicos querem apagar a memória do Tatá Tancredo. Esse é o cara que fez a música "o general da banda", mas é também o teórico umbandista responsável pela festa de Yemanjá no Rio, e filólogo da língua Yorubá. Ele foi quem iniciou o Edir Macedo na Umbanda. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (21.06.2025)

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A morte no Brasil não baila


Câmara Cascudo escreveu sobre a morte, mostrando que ela é socialmente condicionada. Por isso ele falou sobre o morto brasileiro, que é diferente do sueco. Então, hoje, eu pergunto: o que é morto brasileiro? E o que provoca a doença? O barulho! Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (14.06.2025)

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sexta-feira, 6 de junho de 2025

Tempos de neurose


Ninguém deu bola para minha teoria psicanalítica sobre o aparecimento de Bolsonaro. Minha tese é de que esse cara surgiu por conta da lógica do matricídio. Mas, eu acredito que estou certo, porque estou lendo a Melanie Klain, mãe do pensamento psicanalítico, e ela respalda algo de minhas teses. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (01.06.2025)

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Ecologia anti-capitalista



A Editora Insular, de Florianópolis, editou meu livro SolOwald, o qual venho burilando há 40 anos. Nele eu mostro coisas como a relação entre o Oswald e o Getúlio Vargas, relação essa que explica o Brasil desde 1930. E também falo da ideia de utopia-mãe do Oswald, algo importante pra pensar o hoje. E tudo isso deveria ser iluminado pelo sol. Este é o comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (25.05.2025).

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terça-feira, 20 de maio de 2025

Siderado com Câmara Cascudo



A primeira vez que vi Câmara Cascudo foi seis anos antes de sua morte. Ele estava surdo. Fiz uma pergunta por escrito. Fiquei tão impactado com ele, em atitude religiosa. Ele me aparecia como um totem! Fiquei realmente comovido... Autor do melhor livro que já li, o Sociologia do Açúcar. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, Rádio Comunitária Campeche. (10.05.2025)

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sexta-feira, 9 de maio de 2025

Collor, a cocaína dos pobres


Quem se lembra do Fernando Collor? O símbolo da cafona. O problema para mim não é jurídico, é histórico. Porque ele tirou do Brizola a possibilidade de ser presidente da República. E, ao fim, seu governo foi um desastre. Foi a cocaína dos pobres. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche (02.05.2025).

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A morte não é problema. Viver é que é difícil!



Vamos envelhecendo e vai aparecer a sensação de que nada fizemos. Também é chegada a hora de falar da morte, coisa que culturalmente não faz no Brasil. Falar da morte é tabu. Porque falar dela puxa ela. Mas, não há o que temer da morte. Difícil é a vida. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (26.04.2025).

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terça-feira, 22 de abril de 2025

Oswald, Gilberto e o Sol



Oswald de Andrade, um dos maiores escritores da América, o qual leio há 40 anos e o que mais teve influência em minha vida. Um homem que realmente pensou no Brasil. É sobre ele o meu livro mais recente, tratando sobre a ecologia anticapitalista do modernismo. Oswald falou pra seguir o sol, astro que esteve onipresente em sua obra. E eu falo sobre Oswald para que as novas gerações conheçam e saibam a importância do sol. SolOswald. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (19.04.2025)

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O novo livro de Gilberto Felisberto Vasconcellos pode ser adquirido na Editora Insular.



A acumulação do espetáculo




O escândalo na política foi conceituado por Guy Debord como "a sociedade do espetáculo". Cada político é um publicitário de si mesmo. O lucro não é âmago da política. E o político de hoje é uma super estrela. Tudo é pop. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (12.04.2025)

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quarta-feira, 2 de abril de 2025

Sol Oswald



Já está à venda, pela Editora Insular, o novo livro do Giba: "Sol Oswald", que trata sobre Oswald de Andrade, mostrando que ele faz o trânsito do liberalismo para o marxismo, um marxismo visto pelo trópico. Ele reconhecia o matriarcado de Pindorama e aderia à natureza. Ele era um homem solar, mas não do sol da praia, e sim o sol da energia. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos, no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche (29.03.2025)

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sexta-feira, 28 de março de 2025

Modo de Produção Acústico

Foto: @CC


O povo brasileiro se alfabetiza pelo ouvido. E nós somos os pais do barulho. preciso fazer isso. É o que determina as relações sociais no Brasil. É a escuta, a audição, que tece a vida brasileira. O silêncio é um mal estar psíquico. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (22.03.2025)

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sexta-feira, 21 de março de 2025

Perón ou Getúlio?



Caminhando pela Argentina me deparei com o dilema: Pelé ou Maradona? Mas se a opção fosse outra: Perón ou Getúlio? Outro debate. Há que pensar muito sobre isso, mas algo fica claro, a direita brasileira é anti-Getúlio e a direita argentina é anti-Perón. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe da Rádio Comunitária Campeche (15.03.2025)

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segunda-feira, 10 de março de 2025

Sociologia materialista da boçalidade



A democracia de cada dia é uma oração. O que nos reservará o futuro? Para saber há que observar o perfil psicológico destas figuras nefastas que hoje governam e das que se apresentam. O jeito de vestir, o jeito de amar, o carro 4x4, o olhar dos amantes da economia política do automóvel. Porque o agro é pop. Porque isso tudo resulta no voto da boçalidade. Este é o comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos, no Programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (08.03.2025)

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domingo, 23 de fevereiro de 2025

A cripto-política

imagem: © 2018 Advantus Media, Inc. e QuoteInspector.com

Sempre desconfiei da moeda. Para mim, sempre foi enganação. Inclusive esse tal de criptomoeda. Picaretagem pura. É o que se viu na Argentina com a dupla de irmãos da motosserra. Aqui no Brasil, o símbolo do Bolsonaro foi o rifle. E lá tanto quanto aqui vamos vender nascer a cripto-política. Tudo fica escondido. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (23.02.2025).

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domingo, 16 de fevereiro de 2025

O significante linguístico



Uma amiga consultou um tal da Inteligência Artificial sobre o tema da biomassa criado por Bautista Vidal, com rasgos de Gilberto Vasconcellos, que sou eu. Veio um festival de bobagens, um lixo. A tal da IA ​​é ideologia pura, uma picaretagem. Contra ela temos de contrapor o estilo. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (15.02.2025)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Oswald de Andrade cada dia mais atual dentro e fora das letras

 

Oswald com Maria Antonieta de Alckmin

Na década de 20 a literatura de Oswald de Andrade foi considerada suicida pelo católico Tristão de Athayde. Volvidos trinta anos, em Paris, o cineasta marxista Guy Debord abordou a autodestrutividade da poesia. Em 1967 escreveu A Sociedade do Espetáculo a partir do fetichismo da mercadoria reconcebido por Lukàcs em História e Consciência de Classe de 1922.

Nelson Rolim, editora Insular, discípulo do argentino Jorge Abelardo Ramos, está divulgando meu livro Sol Oswald – A Ecologia Anticapitalista do Modernismo.

Iniciativa editorial audaciosa e, diga-se, pragmática porque o Oswald descolonizado dos trópicos será curtido pelo público ledor de São Paulo fóssil e poluído.

O meu livro vai vender que nem água entre Pinheiros e Perdizes. As orientações estratégicas de Oswald de Andrade em São Paulo são Antônio Cândido, Haroldo de Campos, Décio Pignatari, Mário Chamie e José Celso Martinez, sem deixar de aludir ao poeta folk cibernético Cassiano Ricardo. Enfim, todo intelectual paulista quis ou quer ser Oswald de Andrade.

Sequestraram-lhe a dialética marxista. Eu perguntei: quem mais comunista do que ele na semana de 22?

Foi quem melhor entendeu Frederico Engels ao discordar sobre o matriarcado de Pindorama. Indo além de Darcy Ribeiro que viu o índio de carne e osso.

A palavra “tupi” nunca foi falada por indígena, segundo o filólogo João Ribeiro. Oswald de Andrade relata o álcool – motor na década de 30. Eu falei isso para o meu amigo Bautista Vidal, o criador do Pró-álcool de 1974. Coisa de louco. Antes da termodinâmica. Escrevi esse livro com Bautista Vidal incentivado pelo cineasta Eliseo Visconti que foi amigo de Gondim de Fonseca.

Sol

Osvaldo

A contradição natureza e sociedade estava na luta de classes do Manifesto Comunista de Marx e Engels. Em Oswald de Andrade a floresta dos trópicos será vista a partir da rua Barão de Itapetininga em São Paulo.

A ecologia oswaldiana é antimercadoria desde a poesia Pau Brasil. O sol é valor de uso. O dólar esconde o sol.

Sol

eu

um

lis

mais

Segundo os ditames cósmicos da escola de biomassa em sua versão marxista, eu coloquei o sol na luta de classes, e não esta no sol.

Em 1966 o médico Silva Mello escreveu A Superioridade do Homem Tropical editado por Enio Silveira. O percurso civilizatório é do quente para o frio, e não do frio para o quente.

Ateu, Silva Mello gozava os seus coleguinhas católicos: a civilização começou na África, Adão e Eva eram negros e não tinham olhos azuis.

Os manifestos literários de Oswald de Andrade não são mais inventivos e profundos que a vanguarda europeia, de acordo com Benedito Nunes lá em Belém do Pará.

Somos comidos pelo imperialismo com uma ideologia do dejeto sem território.

Oswald de Andrade denunciou o comportamento letrado, institucional, careta e protocolar, não só no âmbito acadêmico.

Oswald de Andrade é ainda hoje recalculado por ferir as regras da arte, ou senão despolitizado é como porra louca, playboy, malandro, vagabundo e gozador.

O especialista em Oswald de Andrade, como todo especialista, é um chato.

“- Escritores não me levam a sério, nem sequer me consideraram também escritor, nunca consegui ser capitalista, tampouco comerciante.”

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Uma dialética diabólica



Estou baratinado com esse mundo louco. Então resolvo reabilitar a figura do diabo. O príncipe das trevas. Vejam esses presidentes alucinados na América Latina e do Norte. Ainda hei de escrever uma dialética materialista do diabo, inspirada em Lord Byron. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos, no Programa Campo de Peixe, Rádio Comunitária Campeche. (08.02.2025).

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domingo, 9 de fevereiro de 2025

Milei, um imitador



A humanidade acredita mais no fim do mundo do que no fim do capitalismo. Há quem diga que ele não morre nunca. Mas, vai acabar se extinguindo e pode ser muito feio esse fim. Os sinais estão aí. Vejam o horror do Trump e do Milei, esse imitador barato, querendo construir muros. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, Rádio Comunitária Campeche. (01.02.2025)

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sábado, 25 de janeiro de 2025

SolOswald


Numa memorável tarde de 1953 Oswald de Andrade dava lume para sua peça antimperialista "O Rei da Vela", entregando-a para Ferreira Goulart. Uma poesia com sabor de capim. Em Florianópolis, o editor Nelson Rolim agora edita o meu livro "Soloswald", que mostra um Oswald visto pela energia do sol. A ecologia antimperialista. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (17.01.2025)

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segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Trump e o medo da China



A direita se assanha com o trans imperialista Donald Trump. Eleito pelo povo, diga-se, e com um tremendo apetite territorial. O fascismo tomou conta da sociedade estadunidense que está em decadência. Há um desespero do governo e das grandes empresas por conta da China. E sobra pra nós, inoculados pelo veneno da tela. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos, no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (11.01.2025)

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quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Por que não houve o golpe em 2023?


O golpe que não houve. Por que foi fracassado? Parece que não teve o sinal dos milicos estadunidenses, ao contrário do que aconteceu em 1964. Naqueles dias havia uma linha direta entre os militares daqui, a Fiesc e toda a turma. E em 2023, o que houve? Há que buscar as causas da não aprovação por parte dos EUA. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (28.12.2024)

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