Olhando por um ponto de vista, a Ucrânia está aqui. A faixa de Gaza está aqui também. 120 pessoas mortas no espetáculo do governador bolsonarista. Este boneco do Trump, que faz o que faz evoluir as eleições. É assim que faz também o Milei na Argentina. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (01.11.2025)
segunda-feira, 3 de novembro de 2025
terça-feira, 28 de outubro de 2025
Peabiru or not Peabiru
Este é um caminho do sol. A ponte de ligação entre o Atlântico e o Pacífico que foi construída pelos indígenas catarinenses. Taí um bom nome para o estado. Santa Catarina é um nome muito grande. Peabiru é um nome maravilhoso, e tanto, que pode acabar com o reacionarismo. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (25.10.2025).
sábado, 25 de outubro de 2025
Indiologia militante do Athanázio
O escritor catarinense Enéas Athanázio escreveu um livro sobre os indígenas que vivem em Santa Catarina. Eu fiquei louco com esse cara e quero que todo mundo conheça esse escritor tão importante. Ele morreu em Camboriú, essa cidade tão bolsonarista. E ele tinha uma ideia genial: chamar a cidade de Piabeiru. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, da Rádio Campeche. (18.10.2025)
sexta-feira, 17 de outubro de 2025
O imperialismo é implacável
Das Diretas Já até Bolsonaro tanta coisa rolou, e não rolou nada. na estrutura social. A novidade agora vem de fora, com um hitlerzinho sentado na Casa Branca. Ele agora quer acabar com os Brics e não é fácil enfrentar o imperialismo. Porque o imperialismo é implacável. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (10.10.2025)
quinta-feira, 16 de outubro de 2025
Fascismo gestual, Luta de classes
Áudio/vídeo de Gilberto Felisberto Vasconcellos. Adorno já previra os efeitos alienantes da indústria videofonográfica. A interconexão entre o pop e a política reforçada pela mais valia ideológica.
Imagens: reprodução da TV Pública/Argentina.
segunda-feira, 13 de outubro de 2025
São Paulo não faz a cabeça de Nova York
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| Andre Gunder Frank |
Texto Publicado na Revista Caros Amigos
Ano XII, número 137, agosto de 2008
Página 12: “Gilberto Felisberto Vasconcellos alerta sobre a importância de Andre Gunder Frank”
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Escreveu o título obra-prima da sociologia sobre América Latina, Ásia e África: O Desenvolvimento do Subdesenvolvimento.
Seu nome: Andre Gunder Frank, alemão, Berlim, 1929, estudou nos EUA, mas não embarcou na dos “Chicago Boys”, o departamento canalha de economia do doutor Milton Friedman, o amiguinho de Pinochet, assim como o professor Rostow mandou jogar bombas nas cabeças dos vietcongs.
Lênin tinha razão: é uma raça pouco confiável a dos professores.
Gunder Frank chegou por aqui revolucionário, passou por Paul Baran e Paul Sweezy, os dois estudiosos marxistas do capital monopolista. Ele se empolgou pela revolução cubana de 1959, dando um puta adianto para nos ajudar a entender o que é o subdesenvolvimento e a necessidade de sair desse inferno causado e mantido pelos países desenvolvidos.
Por aqui Gunder Frank não é conhecido pelas novas gerações de sociólogos. Os velhos sociólogos e economistas - à FHC, Serra e Weffort - colocaram-no na geladeira para que o petucanismo alcançasse o poder e fosse a ideologia dominante das multinacionais.
Depois de 1964, a direita nas ciências sociais, cacifada pelo turismo acadêmico, teve por incumbência mostrar que a felicidade do povo brasileiro é multinacional ou não é felicidade.
O sem medo de ser feliz do PT é um estribilho multinacional, a fábrica que paga melhor seus operários, segundo o companheiro Lula.
Gunder Frank em 40 livros, andando pelo mundo todo, do Ocidente ao Oriente, concluiu: Subdesenvolvimento ou Socialismo.
Sem revolução socialista na América Latina, o desenvolvimento jamais será alcançado.
O imperialismo capitalista produz o subdesenvolvimento crescente. Alguém aí acredita que esse troço vai botar empada na azeitona de alguém que não seja magnata?
O subdesenvolvimento somente desenvolve o desenvolvido em escala nacional e mundial. Por isso o poder nacional é paulistocêntrico.
O capitalismo é único e um só.
Da conversa de Gunder Frank (que deu aula na Universidade de Brasília convidado por Darcy Ribeiro) com Leonel Brizola, em 1963, nasce o conceito brizolista sobre “as perdas internacionais” da nossa economia.
Nós (Ásia, África, América do Sul) é que financiamos o vidão rico da Oropa e EUA.
Brizola ficou louco no artigo do Frank porque este deu fundamento científico à Carta Testamento de Vargas em 1954.
Viva, hermano Frank!
Exportamos capital. Sim, é verdade, tem que cortar as pernas desse modelo econômico perverso, diria o velho Briza.
É preciso estudar a vida e obra de Gunder Frank.
Casou com Marta no Chile. Pinochet os exilou.
A América Latina está em falta com o sociólogo Andre Gunder Frank. Reconhecimento póstumo. Ele já morreu, em 2005. Câncer. Quando vivia, foi escondido para que os malandros das ciências sociais chegassem ao poder.
Gunder Frank acreditava que existia objetividade e verdade no discurso das ciências sociais, mas denunciou que nos EUA e Oropa todas as Ciências Sociais eram um projetão camelot a fim de engabelar os universitários da América Latina.
O imperialismo está tão dentro de casa que ninguém o vê.
Até agora nenhum país subdesenvolvido conseguiu superar os efeitos do imperialismo, isto é, o subdesenvolvimento progressivo.
É impossível exportar o progresso, assim como não podemos mandar a gente brasileira para outro país. Nem para limpar privada.
Em 1961 Gunder Frank chutou o pau da barraca das Ciências Sociais nos Estados Unidos. Cagou potes para o passaporte norte-americano. Seu pai, romancista alemão, exilado pelo Hitler, era amigo de Thomas Mann e Greta Garbo.
Até hoje eu não entendi: por que Gunder Frank e Glauber Rocha não se encontraram em algum país da América Latina?
Será que Gunder Frank viu o filme Terra em Transe, de 1967?
domingo, 12 de outubro de 2025
Ainda o Enéas
Vou atazanar o ouvido de Floripa para que se ligue no escritor Eneás Athanázio, que fez uma conexão entre o sul e o resto do país. Com ele se dá o fim do ocaso do isolamento de Santa Catarina, pois ele constrói a ponte entre vários outros escritores e realidades nacionais. Esse escritor catarinense é melhor do que a "beat generation". Ele era um grande fã de Monteiro Lobato. Este é o comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe da Rádio Comunitária Caampeche . (04.10.2025)
sábado, 4 de outubro de 2025
Eneas Athanasio, escritor catarinense
Santa Catarina tem um grande escritor, uma pena regional e antenada com o Brasil. É Eneas Athanazio. Grande, mas completamente desconhecido para mim, até que vi um comentário sobre ele no Câmara Cascudo. Ele é o Eros em luta contra o Tanatos da direita. Precisa ser lido. Este é o comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos para o Programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (27.09.2025)
domingo, 28 de setembro de 2025
Capitalismo não é liberdade
Por que o jovem ficou despolitizado depois da abertura política e sequestrou-se a noção de classe social? O fato é que há uma falsa questão entre autoritarismo e democracia. O ponto fundamental é dependência e isso foi jogado fora. Também é uma bobagem ligar democracia com capitalismo como se o objetivo do capitalismo fosse a liberdade. Não é. Este é o tema do comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (20.09.2025)
sexta-feira, 19 de setembro de 2025
A extrema direita psicótica
As coincidências da história. Existe o acaso e a necessidade. Vejam, Bolsonaro julgado e ao mesmo tempo Milei decai na Argentina. Será o epitáfio da extrema direita psicótica? Há uma trama psicológica e política nestes casos. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no programa Campo de Peixe, da rádio comunitária Campeche. (13.09.2025)




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