sexta-feira, 25 de novembro de 2022

580 dias na prisão



Qual terá sido o saldo dos 580 dias vividos por Lula na prisão? O que terá pensado lá em Curitiba? Como isso vai influenciar o presente? Luta de classe e castigo. A história é imprevisível. Coisas acontecem. Terá Lula aprendido? E agora, virá a classe trabalhadora em seu favor? Este é o tema do comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos, veiculado no programa Campo de Peixe, da Rádio Campeche, conduzido pela jornalista Elaine Tavares. (19.11.22). 

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Manja Janja

 


Lula já é história. Mandou o Bolsonaro pra correr. Mas, ainda está inconcluso o processo da derrota. A mídia entreguista que pariu Bolsonaro vai seguir tentando criar uma leucemia psíquica em Lula, para enfraquecê-lo. Ele não deve assistir a esses programas. Janja precisa ser a guardiã. O objetivo da mídia é privatizar o território brasileiro. Ela gosta mais do Paulo Guedes do que de Lula. Este é o tema do comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos, veiculado no programa Campo de Peixe, da Rádio Campeche, conduzido pela jornalista Elaine Tavares. (12.11.22).


quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Luiz Inácio Lula a governar com os seus inimigos ou como é que se faz para desbolsonarizar os Brasis


 
Time da Globo News

Antes de tudo responder ao que ainda não se tem resposta: as causas psicossociais do fenômeno Bolsonaro. Um filósofo dialético diria: uma ontologia social do bolsonarismo. Não ele em si, embora o indivíduo, como dizia Napoleão, seja o trono.

O badameco Jair Bolsonaro foi o agente da ruína civilizatória, escolhido por uma burguesia inculta e dependente que abdicou de qualquer brio nacional, seguido ou precedido por setores das Forças Armadas. Estas agindo como tropa de ocupação estrangeira, consonante a caracterização do golpe de 64 dada por Nelson Werneck Sodré, exímio historiador e exemplo de militar, aliás o melhor historiador do Exército. 

Lamento os oficiais das Agulhas Negras não o estudam por preconceito antimarxista e antinacionalista, dando absoluta preferência a Gustavo Barroso, integralista e reacionário a favor da guerra do Paraguai ao serviço do imperialismo inglês.

O Gustavo Barroso que vale a pena ser lido, o pesquisador do folclore e da cultura popular, é o autor de A Terra do Sol. Este contudo é desconhecido pela oficialidade militar, por conseguinte presa fácil do colonialismo do Pentágono e de Hollywood. 

A verdade é que o divórcio não é entre civil e militar, e sim a antinomia entre entreguistas e nacionalistas no interior das Forças Armadas. Duque de Caxias, informou Capistrano de Abreu, que iria ser enterrado como um singelo paisano.

O generalato Bolsonaro que foi para a missão genocida no Haiti abomina Simon Bolivar. Na cabeça do militar brasileiro (e Lula não deve descuidar disso) está arraigado o sentimento colonial de inferioridade. O armamento é comprado para a do país. A tecnologia bélica é importada. A admiração e inveja dos Estados Unidos decorre de seu armamento avançado. O fetichista armamentista não deixa os militares brasileiros perceberem que a guerra é feita pelos homens, não pelas armas.

O condicionante internacional da economia rentista interfere no Exército cipaio que apoia e manufaturou o "mito" Jair Bolsonaro. Mito fabricado que se desfaz a cada dia, todavia o mais importante é o motivo das Forças Armadas tomarem uma feição cipaia na metade dos anos 2000.

Por cipaio entende-se o soldado nacional que defende a tropa estrangeira e os interesses de países estrangeiros. A questão das Forças Armadas cipaias não se resolve apenas com didática educacional, interferindo no currículo das escolas militares, se bem que seja importante saber quais os autores que ela se estudam; o problema é o caráter dependente e subdesenvolvido do país que repercute na cabeça dos militares. Por isso é mais fácil pintar um general Heleno cipaio do que um marechal Lott patriota.


domingo, 6 de novembro de 2022

Peste bolsoca derrotada


 

Foto: Caio Guatelli / AFP 

Um inegável feito histórico de Lula da Silva. A peste foi descartada, mas não foi erradicada. Não é suficiente a eleição. O Brasil não pode esquecer o terrível trauma que foi esse momento Bolsonaro. Mas, atenção: há que explicar tudo isso para que o combate seja eficaz. Lula não pode perdoar os inimigos do povo. Este é o tema do comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos, veiculado no programa Campo de Peixe,   da Rádio Campeche, conduzido pela jornalista Elaine Tavares.   (05.11.22).