sábado, 28 de junho de 2025

Jesus morreu descrente


O ano de 1945 foi um ano insano. Ano da bomba atômica. Uma bomba desnecessária, porque o Japão já estava de joelhos. Foi um espetáculo, uma demonstração de força dos EUA. Foi a morte da história, coisa que deixou Jesus descrente. Thompson já dizia que o fim do capital seria pior que o começo. É o que se vê com os sionistas e com o Trump querendo, de novo, usar a bomba. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (28.06.2025)

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Querem apagar Tatá Tancredo


Não é o céu que determina a terra. Mas existem forças espirituais determinantes na política brasileira. No Rio de Janeiro, por exemplo, os evangélicos querem apagar a memória do Tatá Tancredo. Esse é o cara que fez a música "o general da banda", mas é também o teórico umbandista responsável pela festa de Yemanjá no Rio, e filólogo da língua Yorubá. Ele foi quem iniciou o Edir Macedo na Umbanda. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (21.06.2025)

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A morte no Brasil não baila


Câmara Cascudo escreveu sobre a morte, mostrando que ela é socialmente condicionada. Por isso ele falou sobre o morto brasileiro, que é diferente do sueco. Então, hoje, eu pergunto: o que é morto brasileiro? E o que provoca a doença? O barulho! Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (14.06.2025)

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sexta-feira, 6 de junho de 2025

Tempos de neurose


Ninguém deu bola para minha teoria psicanalítica sobre o aparecimento de Bolsonaro. Minha tese é de que esse cara surgiu por conta da lógica do matricídio. Mas, eu acredito que estou certo, porque estou lendo a Melanie Klain, mãe do pensamento psicanalítico, e ela respalda algo de minhas teses. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (01.06.2025)

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Ecologia anti-capitalista



A Editora Insular, de Florianópolis, editou meu livro SolOwald, o qual venho burilando há 40 anos. Nele eu mostro coisas como a relação entre o Oswald e o Getúlio Vargas, relação essa que explica o Brasil desde 1930. E também falo da ideia de utopia-mãe do Oswald, algo importante pra pensar o hoje. E tudo isso deveria ser iluminado pelo sol. Este é o comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (25.05.2025).

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terça-feira, 20 de maio de 2025

Siderado com Câmara Cascudo



A primeira vez que vi Câmara Cascudo foi seis anos antes de sua morte. Ele estava surdo. Fiz uma pergunta por escrito. Fiquei tão impactado com ele, em atitude religiosa. Ele me aparecia como um totem! Fiquei realmente comovido... Autor do melhor livro que já li, o Sociologia do Açúcar. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, Rádio Comunitária Campeche. (10.05.2025)

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sexta-feira, 9 de maio de 2025

Collor, a cocaína dos pobres


Quem se lembra do Fernando Collor? O símbolo da cafona. O problema para mim não é jurídico, é histórico. Porque ele tirou do Brizola a possibilidade de ser presidente da República. E, ao fim, seu governo foi um desastre. Foi a cocaína dos pobres. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche (02.05.2025).

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A morte não é problema. Viver é que é difícil!



Vamos envelhecendo e vai aparecer a sensação de que nada fizemos. Também é chegada a hora de falar da morte, coisa que culturalmente não faz no Brasil. Falar da morte é tabu. Porque falar dela puxa ela. Mas, não há o que temer da morte. Difícil é a vida. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (26.04.2025).

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terça-feira, 22 de abril de 2025

Oswald, Gilberto e o Sol



Oswald de Andrade, um dos maiores escritores da América, o qual leio há 40 anos e o que mais teve influência em minha vida. Um homem que realmente pensou no Brasil. É sobre ele o meu livro mais recente, tratando sobre a ecologia anticapitalista do modernismo. Oswald falou pra seguir o sol, astro que esteve onipresente em sua obra. E eu falo sobre Oswald para que as novas gerações conheçam e saibam a importância do sol. SolOswald. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (19.04.2025)

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O novo livro de Gilberto Felisberto Vasconcellos pode ser adquirido na Editora Insular.



A acumulação do espetáculo




O escândalo na política foi conceituado por Guy Debord como "a sociedade do espetáculo". Cada político é um publicitário de si mesmo. O lucro não é âmago da política. E o político de hoje é uma super estrela. Tudo é pop. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (12.04.2025)

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quarta-feira, 2 de abril de 2025

Sol Oswald



Já está à venda, pela Editora Insular, o novo livro do Giba: "Sol Oswald", que trata sobre Oswald de Andrade, mostrando que ele faz o trânsito do liberalismo para o marxismo, um marxismo visto pelo trópico. Ele reconhecia o matriarcado de Pindorama e aderia à natureza. Ele era um homem solar, mas não do sol da praia, e sim o sol da energia. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos, no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche (29.03.2025)

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sexta-feira, 28 de março de 2025

Modo de Produção Acústico

Foto: @CC


O povo brasileiro se alfabetiza pelo ouvido. E nós somos os pais do barulho. preciso fazer isso. É o que determina as relações sociais no Brasil. É a escuta, a audição, que tece a vida brasileira. O silêncio é um mal estar psíquico. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (22.03.2025)

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sexta-feira, 21 de março de 2025

Perón ou Getúlio?



Caminhando pela Argentina me deparei com o dilema: Pelé ou Maradona? Mas se a opção fosse outra: Perón ou Getúlio? Outro debate. Há que pensar muito sobre isso, mas algo fica claro, a direita brasileira é anti-Getúlio e a direita argentina é anti-Perón. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe da Rádio Comunitária Campeche (15.03.2025)

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segunda-feira, 10 de março de 2025

Sociologia materialista da boçalidade



A democracia de cada dia é uma oração. O que nos reservará o futuro? Para saber há que observar o perfil psicológico destas figuras nefastas que hoje governam e das que se apresentam. O jeito de vestir, o jeito de amar, o carro 4x4, o olhar dos amantes da economia política do automóvel. Porque o agro é pop. Porque isso tudo resulta no voto da boçalidade. Este é o comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos, no Programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (08.03.2025)

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domingo, 23 de fevereiro de 2025

A cripto-política

imagem: © 2018 Advantus Media, Inc. e QuoteInspector.com

Sempre desconfiei da moeda. Para mim, sempre foi enganação. Inclusive esse tal de criptomoeda. Picaretagem pura. É o que se viu na Argentina com a dupla de irmãos da motosserra. Aqui no Brasil, o símbolo do Bolsonaro foi o rifle. E lá tanto quanto aqui vamos vender nascer a cripto-política. Tudo fica escondido. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (23.02.2025).

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domingo, 16 de fevereiro de 2025

O significante linguístico



Uma amiga consultou um tal da Inteligência Artificial sobre o tema da biomassa criado por Bautista Vidal, com rasgos de Gilberto Vasconcellos, que sou eu. Veio um festival de bobagens, um lixo. A tal da IA ​​é ideologia pura, uma picaretagem. Contra ela temos de contrapor o estilo. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (15.02.2025)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Oswald de Andrade cada dia mais atual dentro e fora das letras

 

Oswald com Maria Antonieta de Alckmin

Na década de 20 a literatura de Oswald de Andrade foi considerada suicida pelo católico Tristão de Athayde. Volvidos trinta anos, em Paris, o cineasta marxista Guy Debord abordou a autodestrutividade da poesia. Em 1967 escreveu A Sociedade do Espetáculo a partir do fetichismo da mercadoria reconcebido por Lukàcs em História e Consciência de Classe de 1922.

Nelson Rolim, editora Insular, discípulo do argentino Jorge Abelardo Ramos, está divulgando meu livro Sol Oswald – A Ecologia Anticapitalista do Modernismo.

Iniciativa editorial audaciosa e, diga-se, pragmática porque o Oswald descolonizado dos trópicos será curtido pelo público ledor de São Paulo fóssil e poluído.

O meu livro vai vender que nem água entre Pinheiros e Perdizes. As orientações estratégicas de Oswald de Andrade em São Paulo são Antônio Cândido, Haroldo de Campos, Décio Pignatari, Mário Chamie e José Celso Martinez, sem deixar de aludir ao poeta folk cibernético Cassiano Ricardo. Enfim, todo intelectual paulista quis ou quer ser Oswald de Andrade.

Sequestraram-lhe a dialética marxista. Eu perguntei: quem mais comunista do que ele na semana de 22?

Foi quem melhor entendeu Frederico Engels ao discordar sobre o matriarcado de Pindorama. Indo além de Darcy Ribeiro que viu o índio de carne e osso.

A palavra “tupi” nunca foi falada por indígena, segundo o filólogo João Ribeiro. Oswald de Andrade relata o álcool – motor na década de 30. Eu falei isso para o meu amigo Bautista Vidal, o criador do Pró-álcool de 1974. Coisa de louco. Antes da termodinâmica. Escrevi esse livro com Bautista Vidal incentivado pelo cineasta Eliseo Visconti que foi amigo de Gondim de Fonseca.

Sol

Osvaldo

A contradição natureza e sociedade estava na luta de classes do Manifesto Comunista de Marx e Engels. Em Oswald de Andrade a floresta dos trópicos será vista a partir da rua Barão de Itapetininga em São Paulo.

A ecologia oswaldiana é antimercadoria desde a poesia Pau Brasil. O sol é valor de uso. O dólar esconde o sol.

Sol

eu

um

lis

mais

Segundo os ditames cósmicos da escola de biomassa em sua versão marxista, eu coloquei o sol na luta de classes, e não esta no sol.

Em 1966 o médico Silva Mello escreveu A Superioridade do Homem Tropical editado por Enio Silveira. O percurso civilizatório é do quente para o frio, e não do frio para o quente.

Ateu, Silva Mello gozava os seus coleguinhas católicos: a civilização começou na África, Adão e Eva eram negros e não tinham olhos azuis.

Os manifestos literários de Oswald de Andrade não são mais inventivos e profundos que a vanguarda europeia, de acordo com Benedito Nunes lá em Belém do Pará.

Somos comidos pelo imperialismo com uma ideologia do dejeto sem território.

Oswald de Andrade denunciou o comportamento letrado, institucional, careta e protocolar, não só no âmbito acadêmico.

Oswald de Andrade é ainda hoje recalculado por ferir as regras da arte, ou senão despolitizado é como porra louca, playboy, malandro, vagabundo e gozador.

O especialista em Oswald de Andrade, como todo especialista, é um chato.

“- Escritores não me levam a sério, nem sequer me consideraram também escritor, nunca consegui ser capitalista, tampouco comerciante.”

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Uma dialética diabólica



Estou baratinado com esse mundo louco. Então resolvo reabilitar a figura do diabo. O príncipe das trevas. Vejam esses presidentes alucinados na América Latina e do Norte. Ainda hei de escrever uma dialética materialista do diabo, inspirada em Lord Byron. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos, no Programa Campo de Peixe, Rádio Comunitária Campeche. (08.02.2025).

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domingo, 9 de fevereiro de 2025

Milei, um imitador



A humanidade acredita mais no fim do mundo do que no fim do capitalismo. Há quem diga que ele não morre nunca. Mas, vai acabar se extinguindo e pode ser muito feio esse fim. Os sinais estão aí. Vejam o horror do Trump e do Milei, esse imitador barato, querendo construir muros. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, Rádio Comunitária Campeche. (01.02.2025)

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sábado, 25 de janeiro de 2025

SolOswald


Numa memorável tarde de 1953 Oswald de Andrade dava lume para sua peça antimperialista "O Rei da Vela", entregando-a para Ferreira Goulart. Uma poesia com sabor de capim. Em Florianópolis, o editor Nelson Rolim agora edita o meu livro "Soloswald", que mostra um Oswald visto pela energia do sol. A ecologia antimperialista. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (17.01.2025)

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segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Trump e o medo da China



A direita se assanha com o trans imperialista Donald Trump. Eleito pelo povo, diga-se, e com um tremendo apetite territorial. O fascismo tomou conta da sociedade estadunidense que está em decadência. Há um desespero do governo e das grandes empresas por conta da China. E sobra pra nós, inoculados pelo veneno da tela. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos, no Programa Campo de Peixe, na Rádio Comunitária Campeche. (11.01.2025)

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quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Por que não houve o golpe em 2023?


O golpe que não houve. Por que foi fracassado? Parece que não teve o sinal dos milicos estadunidenses, ao contrário do que aconteceu em 1964. Naqueles dias havia uma linha direta entre os militares daqui, a Fiesc e toda a turma. E em 2023, o que houve? Há que buscar as causas da não aprovação por parte dos EUA. Comentário de Gilberto Felisberto Vasconcellos no Programa Campo de Peixe, da Rádio Comunitária Campeche. (28.12.2024)

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