domingo, 9 de outubro de 2022

Bilhete aberto a Guilherme Boulos


Folgo em ver-lo despontar como uma das mais expressivas lideranças do pobretariado na cidade que odeia pobre e que adora o capital estrangeiro, em cujas elites intelectuais observam-se o desejo de trocar o idioma para o inglês.

Em seu próximo governo, possivelmente de feitio bonapartista, o presidente Lula não se mantém sem o apoio ofensivo e permanente da classe operária e do subproletariado. Sabe-se lá se não encontrará forte hostilidade das Forças Armadas. Só com o capital fictício da Avenida Faria Lima será inevitável o naufrágio, não obstante a fidelidade do companheiro de viagem Geraldo Alckmin.

Tudo isso, prezado Deputado Guilherme Boulos, sabe que é o depois; o problema imediato agora é eliminar o câncer Bolsonaro. A perdurar mais 4 anos, será o extermínio do povo, a perda do território e o aniquilamento das Forças Armadas nacionais.

É correto conceitualmente a civilização ou barbárie, mas não é didático e de apreensão popular. Parece aula de Pós-Graduação na USP. O lance popular é: vida contra a morte!

São Paulo está deixando todo o Brasil atônito, perplexo, apavorado.

Que é que deu na cabeça dos paulistas e dos paulistanos?

Um badameco aponta um outro badameco que não é de São Paulo, que não conhece a Praça da Sé e esse badameco pode ser o preferido dos eleitores.

Isso é loucura, a cara nunca amorosa aí, a cara é de para a, sem nenhum vínculo com o povo e com a terra, trata-se de um forasteiro que não é nem Meteco.

Pita amorosa.

Erundina amorosa.

Lula amoroso.

Tarcísio é um interventor!

Onde está o narciso de São Paulo?

Onde uma autoestima?

Não basta ter como consolo ficar sabendo que o tucanismo agônico se transmudou em baixo-nível Bolsonaro.

Cordiais saudações.

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