quinta-feira, 7 de julho de 2022

A civilização suicida com sambarépipop


Brasil, civilização suicida. Eu colaborei neste livro clandestino de Bautista Vidal, publicado em agosto, 2000, financiamento autoral como em outros livros. Amargurado, ele que era um homem solar como Oswald de Andrade, escreveu esse livro pessimista que prenuncia o que está acontecendo com a ofensiva do capital fóssil monopolista e o obscurantismo cultural de Jair Bolsonaro. 

Bautista Vidal alertou que Le Monde Diplomatique é um jornal do colonialismo francês, ironizava que o mundo acadêmico admirava Celso Furtado e FHC.  Uma biografia idônea sobre Bautista Vidal deve começar perguntando por que um dos maiores cientistas da natureza foi marginalizado e posto no ostracismo. 

Argumentava de que historicamente as civilizações não são mortas, elas se autodestroem. 

 Ignoramos o Sol, ignoramos a água, ignoramos a terra. Por isso desprezamos a natureza, fonte de riqueza, por isso vendemos e entregamos os nossos bens. Padre Antônio Vieira: os gringos não querem o nosso bem, eles querem os nossos bens.

Enriquecemos as nações hegemônicas. No final da vida Bautista Vidal aproximou-se de Leonel Brizola que denunciou as perdas internacionais da civilização brasileira.


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