Dou aos meus distintos leitores desta Pátria Grande um texto que eu descolei no Templo Glauber onde frequentei alguns anos na rua Sorocaba do Rio de Janeiro.
>>>
“Médici inaugura no Brazil o Estado Fascista tecnológico que moderniza a concepção colonial no continente”.
“Costa e Silva dominado pela mulher que fazia contrabando”.
“Delfim, homossexual da ignorante burguesia paulista. Roberto Campos, ex-embaixador, ex-padre, um dos tarados sexuais de maior periculosidade do Ministério das Relações Exteriores, amante espiritual de Castelo Branco, anti-marxista e fanático por tudo que é americano”. Delfim come espaguete e só ouve Bach”.
1980
“A televisão é o King Kong eletrônico que sistematiza o discurso opressivo, sobretudo no Terceiro Mundo”.
“O Cinema Novo tomou o poder em 1964”, ano de Castelo, Vidas Secas, Deus e o Diabo”.
1975
“Coppola, o Delfim de Hollywood”.
1971
“Médici incentivava penetração imperialista ao preço da miséria popular”.
Os Anos 70
“Depois do AI5 as esquerdas se dividiram “entre a minoria que pegou em arma e a maioria que regrediu, na transparência da droga, do materialismo histórico e dialético ao sincretismo psicodélico”.
“CIA bombardeia a cultura das “elites intelectuais cuja influencia política na colônia é muito maior do que na metrópole”.
“Desequilíbrio entre a sapiência estéril do velho Fausto e o fluxo de Pierrot le Fou a Che Guevara, homens novos entre o som e a fúria”.
“Não sendo comercial o capital não me financia, sendo revolucionário o Estado me reprime”.
“O áudio-visual é a nova droga”.
“O povo brasileiro não descobrirá sua individualidade enquanto estiver bestializado por Hollywood”.
“Sobre Oswaldo de Andrade, “filósofo é vela de macumba”.
“Vinicius me contou que Cabral de Mello Neto disse para ele ser absurdo talento fazer samba ao que o malandro Moraes respondeu ao Duque de Mello”.
- “Você é que nasceu para Mallarmé. Eu nasci para Ciro Monteiro”.
Sobre “Jango, o filho de Getúlio, com a cópia da carta testamento no bolso, Macunaíma de perna curta, entre a empresa de Celso Furtado e o paraíso de Darcy Ribeiro, é Derrubado por Castelo Branco”.
PIF-PAF CONCRETISTA
“Não por acaso meu filme Terra em Transe promove um poeta a personagem principal. Não por acaso os concretistas esculhambaram Terra em Transe. O poeta que fica no baile de Porfírio Diaz é concretista”.
“O Brasil começa onde acaba a Terra”.
Sempre o velho iconoclasta contando a nossa história
ResponderExcluir